América latina Justiça em 2030

Para termos uma Justiça mais justa, mais sustentável, transparente, seguindo os modelos pedidos e orientados pela ONU, é necessário ainda mudar muitas coisas.
O modelo de Justiça em muitos países está passando por uma crise e parece ter uma grande desconexão com a ideia de cidadania. A questão de administração da Justiça e o acesso para as pessoas mais vulneráveis são algumas barreiras. Se tomarmos como parâmetro o ano de 2018, mais de 65% dos cidadãos confiam pouco ou nada no Judiciário brasileiro, por exemplo.
A América Latina é uma das regiões que mais tem compromisso assumidos com Justiça Aberta, a região também é exemplo na área de integridade e eficácia do sistema de justiça, então tem-se desafios importantes , uma vez que o essencial já é entregue. Para uma reforma maior na Justiça, é necessário incorporar os cidadãos em algumas decisões, assim alcançar-se-á mudanças válidas para a Justiça Aberta.
A pandemia nos fez ter uma maior empatia com as pessoas, nos mostrou que toda a população faz parte dos compromissos do Governo Aberto. Com isso, começou um movimento que tem o intuito de mudar para atender a todos através da tecnologia. Teremos que aumentar esse conteúdo tecnológico para podermos atender a todos que antes não tinham acesso ou pouco acesso.
No mundo todo, poucas pessoas têm acesso à Justiça, por isso, a primeira coisa que é necessária fazer é uma mudança de paradigma importante: colocar as pessoas e suas necessidades como centro das análises, priorizando pessoas em detrimento de empresas. Em 2020, começou-se ver que tudo isso aumentou e, por esses motivos, é imprescindível pensar cada vez mais em mudanças dessa natureza.
A transparência e o acesso às informações são fundamentais para desenvolver a cidadania. Construção de uma Justiça acessível, moderna, transparente e independente e com governança eficiente e justa.

Moderadora: Vanessa Menegueti, cofundadora, Instituto de Governo Aberto
Panelistas: Ester Gammardella Rizzi, Professora de Gestão de Políticas Públicas e Especialista em Justiça Aberta, USP
Rosario Pavese, Coordinadora de Apoyo a Paises, Open Government Partnership (OGP) Sandra Elena, Coordinadora programa Justicia Abierta, Ministerio de Justicia y Derechos Humanos de la Nación Argentina
Virginia Pardo, Directora de sociedad de la información, Agencia de Gobierno Electrónico y Sociedad de la Informacióny del Conocimiento – Agesic Uruguay
CONIP JUDICIÁRIO ACONTECEU NOS DIAS 01 A 04 DE DEZEMBRO DE 2020 – VERSÃO ONLINE

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